De minha parte, defino como gigantesco atrevimento assediar palavras, forçando-as a um relacionamento diferente do normativo, fora da mesmice ortográfica, sobretudo, na pretensão de torná-las o projetor das imagens que o meu ser abriga.
Parafraseando um poeta que, em certa época li, afirmo que "a poesia é um corpo de delito. Propor novas relações entre as palavras, recusando a rotina no uso do idioma, é um ato de dissidência (para alguns de demência)."
Se de tudo não há a certeza de permanecer como marca de uma história, pretensamente deixo para o mundo essa mistura, não muito fina, talvez, das palavras que emergem das minhas paixões, possíveis.
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