Efervesce nesta semana a questão da "twittera" Mayara Petruso, aluna do curso de Direito na FMU em São Paulo - SP que, após a ira que lhe tomou, em razão da Dilma Roussef ter vencido as eleições presidenciais brasileiras, creditou tal "vitória" aos votos dos eleitores nordestinos, despejando na internet sua insatisfação e apologizando o extermínio dos mesmos.
Eis, pois, uma grande oportunidade de reflexão acerca da trilha pela qual atravessam os jovens, hoje, no Brasil, com piso estampado em preconceitos e, principalmente, pelo não reconhecimento da autoridade que deve nortear as ações e condutas em casa, na sala de aula e no contato interpessoal de um modo geral.
À revelia de eu residir no Nordeste, face livre escolha, por considerar a melhor região nacional para se viver, aliado ao fato de ter uma filha que aqui nasceu, portanto genuinamente nordestina, não poderia, pois, compactuar com tamanha insensibilidade, mormente por ser essa infeliz menina aluna do curso de Direito.
Constantemente tento alertar filhos, demais parentes e amigos, sobre o perigo de condutas sutis desenvolvidas em todos os cantões em que percorremos no nosso dia-a-dia, sobre a questão de nossas pessoalidades exageradamente conduzidas, às vezes achadas mais importantes do que as dos outros, enfim, de tudo que possa, de uma forma ou de outra, avançar em espaços limítrofes do patrimônio da dignidade humana de terceiros.
No caso específico dessa garota, porém, não creio que a condenação antecipada resolva a questão maior, residente na divisão velada de castas, existente sob o mando de uma simbologia ridícula e abstrata, marcada pelo que se tem em vez do que se é.
Esses ícones representativos de falsos sucessos sociais implicam condutas como a da Mayara, de modo deixar refém todas as conquistas experimentadas pela sociedade, no campo da sociabilidade.
Por mais que tentemos buscar explicações para a nefasta conduta ora em discussão, faltará, obviamente, explicação convincente para justificar o que, logicamente, é injustificável.
Mais dia menos dia, esse tipo de problema reapareceria do nada.
Por ora, protagonizam o sucesso da midia as idiotices punks, darks, neonazistas e outras da mesma laia.
Deus nos salve!
Eis, pois, uma grande oportunidade de reflexão acerca da trilha pela qual atravessam os jovens, hoje, no Brasil, com piso estampado em preconceitos e, principalmente, pelo não reconhecimento da autoridade que deve nortear as ações e condutas em casa, na sala de aula e no contato interpessoal de um modo geral.
À revelia de eu residir no Nordeste, face livre escolha, por considerar a melhor região nacional para se viver, aliado ao fato de ter uma filha que aqui nasceu, portanto genuinamente nordestina, não poderia, pois, compactuar com tamanha insensibilidade, mormente por ser essa infeliz menina aluna do curso de Direito.
Constantemente tento alertar filhos, demais parentes e amigos, sobre o perigo de condutas sutis desenvolvidas em todos os cantões em que percorremos no nosso dia-a-dia, sobre a questão de nossas pessoalidades exageradamente conduzidas, às vezes achadas mais importantes do que as dos outros, enfim, de tudo que possa, de uma forma ou de outra, avançar em espaços limítrofes do patrimônio da dignidade humana de terceiros.
No caso específico dessa garota, porém, não creio que a condenação antecipada resolva a questão maior, residente na divisão velada de castas, existente sob o mando de uma simbologia ridícula e abstrata, marcada pelo que se tem em vez do que se é.
Esses ícones representativos de falsos sucessos sociais implicam condutas como a da Mayara, de modo deixar refém todas as conquistas experimentadas pela sociedade, no campo da sociabilidade.
Por mais que tentemos buscar explicações para a nefasta conduta ora em discussão, faltará, obviamente, explicação convincente para justificar o que, logicamente, é injustificável.
Mais dia menos dia, esse tipo de problema reapareceria do nada.
Por ora, protagonizam o sucesso da midia as idiotices punks, darks, neonazistas e outras da mesma laia.
Deus nos salve!