Passados alguns dias, olho para trás e vejo já muito distante as cenas cotidianas do meu "tempo" de caserna.
Diversas foram as situações, as rotinas e os momentos típicos da atividade.
Os risos, o choro pelas vidas dos amigos, ceifadas durante o labor e a incompreensão diante da incestuosa sede de poder das marginálias colombianas, africanas e outras nas quais interferimos com nosso poder belicista.
Operações aéreas especiais, com a "ponto cinqüenta" e a "sete meia nove" municiadas até os dentes.
O salto livre, noturno, em área do "inimigo", levando o desagravo patriótico dos militares e da nação brasileira aos que, ditatorialmente, imprimiam e produziam massas famintas e doentes nesses territórios.
É com orgulho veemente que vejo minha estada nessa fatia profissional, participativa ao máximo, sempre com o intuito de fazer o melhor possível.
Vão, todavia, sumindo na inexorável régua do tempo, mas, permanecem tatuadas n'alma essas lembranças de minha vida profissional.
Serão sombras daqui a pouco tempo, mas, inesquecíveis.